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Foto do escritorDaniela Biason Gomes Diana

Fábrica do Azeite reaproveita bagaço de azeitona para colorir roupas

Atualizado: 17 de fev. de 2022


No final de novembro de 2021, a Acushla transmontana abriu a Fábrica do Azeite na Baixa do Porto. Com uma proposta circular e de respeito pelo meio ambiente, a estratégia deste novo negócio está ancorada na regra dos 3 Rs da sustentabilidade, onde os materiais são reduzidos, reciclados e reutilizados, inclusive a decoração do local que utiliza vários elementos reutilizados.


Fábrica do Azeite, na baixa do Porto
A Fábrica do Azeite, na baixa do Porto

Todos os produtos comercializados no local são nacionais e com certificação biológica (azeite, azeitonas, mel, queijos, vinhos, frutos secos, pão e compotas) e o espaço oferece uma experiência sensorial aos seus clientes que podem conhecer o processo de produção de azeite através de um lagar compacto "in loco" e ainda degustar algum dos seus produtos. Joaquim Moreira, o empresário responsável pelo espaço sublinha que:


Temos um lagar para que as pessoas possam ver aquilo que a vida urbana muitas vezes não dá tempo para ir ver ao meio rural. Transformamos na hora por extração a frio e as pessoas podem provar o azeite no momento.”

Além dos produtos gourmets da região de Trás-os-Montes e do Douro, a Fábrica do Azeite comercializa roupas tingidas de forma natural através de um subproduto do azeite produzido na Quinta do Prado, em Vila Flor, Trás-os-Montes: o bagaço de azeitonas. Este conceito vai de encontro com a proposta da economia circular, onde são reaproveitadas as sobras da produção, de modo a não gerar resíduos que serão descartados e que possuem um potencial para serem utilizados.


roupas comercializadas na Fábrica do Azeite, no Porto
Roupas tingidas com o bagaço da azeitona

Segundo Joaquim Moreira, empresário do grupo têxtil Tetribérica, detentora da marca de azeite Acushla:


O que é um desperdício, para uns, é para outros, como nós, uma matéria-prima. Que dá expressão a uma outra forma de estar. E de fazer, a pensar na sustentabilidade do planeta.”

No local, ainda se pode beber um copo de vinho e comer umas tapas nas diversas mesas comunitárias que contam com ervas aromáticas plantadas no meio delas, onde os clientes podem utilizar à vontade no acompanhamento das suas tapas.



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